domingo, 22 de dezembro de 2013

Uma árvore de natal que não é minha.




Quero
neste Natal
armar uma árvore dentro de meu coração
e nela pendurar, ao invés de presentes,
o nome de todos os meus amigos.


Os amigos de longe e de perto,
os antigos e recentes,
os que vejo todos os dias
e os que raramente encontro.


Os sempre lembrados e
os que, às vezes,
ficam esquecidos.


Os constantes e os intermitentes,
os das horas difíceis
e os das horas alegres.


Os que, sem querer,
eu magoei ou,
sem querer
me magoaram.


Aqueles a quem conheço profundamente
e aqueles que me são conhecidas
 as aparências.


Os que pouco me devem
e aqueles a quem devo muito.


Meus amigos jovens,
 

Meus amigos homens feitos
 

Meus amigos humildes
e meus amigos importantes.


Os nomes de todos os que  passaram
pela  minha vida.


Os que me estimam e admiram
sem eu saber
e os que amo
e estimo sem lhes dar a entender.


Quero neste Natal armar uma árvore de raízes muito profundas
para que os seus  seus nomes
 nunca mais
 sejam arrancados.


Uma árvore de ramos muito extensos para que os novos nomes,
vindos de todas as partes,
venham juntar-se
aos  já existentes.


Uma árvore de sombra muito agradável
Para que a  nossa amizade,
seja um momento
de repouso

no meio
das lutas
da vida.


Não sei quem escreveu este texto, nem sei se corresponde ipsis verbis ao original, nada sei deste texto, no entanto, é vosso a partir de agora. Desculpem a minha falta de originalidade.

FELIZ NATAL

  

(Voltarei com o coração mais quente e os dedos cheios de açúcar.)

 

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