quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Reflejo de luna


Reflejo de luna.

Um balcão de um bar é apenas um balcão de um bar, um balcão cheio de copos é um balcão com muita a gente a beber, encostada a um  balcão. Qualquer. Nem a música ou o sabor do que está no copo, ao balcão de um bar. À noite, o balcão de um bar. A vida. O descanso, um  varandim, o apoio do desejo  e as manchas que o frio líquido do copo desenhou. Entre os gestos. Homens. Mulheres. E histórias. Sempre tristes. Umas sim. Outras não. São vidas redondas ou angulosas e transparentes. Com sede. Num balcão de um bar, à noite, que é apenas um balcão de um bar onde tu poderás estar. Sim. O rosto mais moreno é o teu. Tens o copo vazio, estás de saída.

Se gostares de Paco de Lucia, levo-te comigo. Reflejo de Luna, conheces? Anda. Vem. Sairemos os dois. Juntos. Ninguém perceberá!

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